Senso Crítico

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sábado, 6 de julho de 2013

A Voz Verde Amarela das Ruas




E as vozes ganharam as ruas.
De uma cidade angustiada
 E as bocas gritaram protestos
Com palavras nuas e cruas
 E as ruas foram tomadas pela impaciência
Pelas balas de borracha e pelas bombas
 De efeito moral e estampido real
 Pela fumaça e incandescência
 Pelos fogos e pelo povo
E pelo joio em meio ao trigo
 Uma multidão de indivíduos tão iguais em sentimento
 Resolveu sair às ruas da cidade de concreto
 E colocar sua indignação para arejar ao vento
 Resolveu desabafar todo seu sofrimento
 Resolveu cobrar mudanças
 Do circo não quer mais ser o palhaço
 Não quer mais ver na política o teatro
 Palco armado para atores da tragédia
 Cujo tema é a falsidade ideológica
 Dos que fingem a virtude que não tem.
 Dos que tem a educação fora da pauta
 Que obrigam o povo a ser autodidata
 Ser artista e interpretar sempre o doente
 Que nas filas à espera de cuidados
 Vê um país que sofre o mal da corrupção
E percebe que a justiça esta ausente
 E em meio a tanto roubo e desperdício
 Só lhes faço uma pergunta deputados
 Se o Brasil é mesmo o país do futuro
Como dizem os que sobem ao palanque
 Quando é que este futuro vai chegar?
Sinto ainda que ele esta um tanto distante.

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