Senso Crítico

Senso Crítico

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Zoltan Hornyik

Para os amantes da arte um pouco da beleza e sentimentos femininos retratados pelas cores de Zoltan Hornyik, pintor de origem búlgara nascido em 1960 em Kemecse.

Porque beleza é essência, não apenas aparência.

Clique na imagem para melhor visualização.
































terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Madrigal Melancólico



O que eu adoro em ti,
 Não é a tua beleza.
 A beleza, é em nós que ela existe.

A beleza é um conceito.
 E a beleza é triste.
 Não é triste em si,
 Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.

O que eu adoro em ti,
 Não é a tua inteligência.
 Não é o teu espírito sutil,
 Tão ágil, tão luminoso,
 - Ave solta no céu matinal da montanha.
 Nem a tua ciência
 Do coração dos homens e das coisas.

O que eu adoro em ti,
 Não é a tua graça musical,
 Sucessiva e renovada a cada momento,
 Graça aérea como o teu próprio pensamento,
 Graça que perturba e que satisfaz.

O que eu adoro em ti,
 Não é a mãe que já perdi.
 Não é a irmã que já perdi.
 E meu pai.

O que eu adoro em tua natureza,
 Não é o profundo instinto maternal
 Em teu flanco aberto como uma ferida.
 Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
 O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
 O que eu adoro em ti, é a vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Saudades



Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...

domingo, 16 de dezembro de 2012

Mesmo Sabendo



Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneçacom vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente tenha sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quantoo sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim,nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Thomas Kinkade

O Senso Crítico resolveu mergulhar no mundo da pintura e trazer até vocês a magia e beleza do fascinante mundo de Thomas Kinkade.

Graduado na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Escola de Arte e Design em Pasadena, Kinkade procurava obter sua inspiração em sua fé cristã. Seus quadros geralmente retratam imagens bucólicas, como jardins, correntezas, casas de campo, assim como vários símbolos religiosos.

Fazia parte do estilo de Kinkade o uso de cores vibrantes, e também os brilhos usados para representar a luz. Era chamado por vezes de "O Pintor da Luz" (epíteto que foi patenteado), e, descrito por si mesmo como um cristão devoto, diz que esse epíteto inclui também uma dimensão moral.

Thomas Kinkade foi o artista norte-americano vivo mais colecionado. Vindo de um passado simples, enfatizava os prazeres simples e mensagens de inspiração por meio de suas pinturas. Como cristão fervoroso, ele utilizava sua arte para transmitir valores morais e religiosos.