Senso Crítico

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Das Festas


Das Festas

Estamos nos preparando para dar adeus ao ano ‘velho’ que esta partindo e olá a um novo ano que ainda esta dentro de uma embalagem fechada. Estamos em clima de festa. Desejo que esta festa não esteja apenas na quantidade de comida e bebida sobre a mesa, na cor da roupa nova que compramos para a ocasião, nem no número de pessoas que estão ao nosso redor. Que a festa aconteça realmente no nosso coração. Que ao desembrulhar o presente do Ano Novo, possamos encontrar 365 novas oportunidades de fazer melhor, de continuar no caminho que escolhemos ou de buscar o caminho que realmente seja o melhor para nossas vidas. Que em 2014 possamos testemunhar:
Mais apertos de mão
Mais abraços sem medo de sermos mal interpretados
Mais amor e menos malícia...menos ‘fila andando’
Mais sorrisos abertos
Mais brilho nos olhos e menos lantejoulas no corpo
Mais mãos estendidas e menos punhos cerrados – a não ser para comemorar vitórias.
Mais diálogo e menos discussão...mais compreensão
Mais fatos e menos ‘fotos’
Mais opinião e menos fofocas
Que saibamos analisar melhor tudo que nos cerca
Que aprendamos a observar sem julgar – afinal, não tenho nenhum amigo que seja ministro do Supremo
Que a gente consuma mais idéias e menos produtos
Que compreendamos que o ano que passou não nos trouxe nada que não estivesse de acordo com nossas escolhas, e que cada dia que vivemos guardou em si as consequências dos nossos atos.
Que a liberdade seja companheira inseparável da responsabilidade, para que não gere caos
Que os nossos problemas de ordem física não se tornem problemas de ordem mental.
Que não construamos mais um mundo ‘perfeito’ para os outros viverem, mas no qual nós mesmos não conseguimos viver, pois as regras que adotamos para ele são tirânicas.
Que sejamos humildes para admitir nossas fraquezas e corajosos para tentar extirpá-las
Que saibamos lutar sem destruir, construindo mais pontes e menos muros
Que paremos de nos comparar com os outros, pois se assim fizermos deixaremos de ser únicos e seremos uma mera cópia de algo que por vezes não passa de uma imagem construída de alguém que pouco ou quase nada conhecemos.
Que possamos ouvir mais....mais nós e menos eu.
Que saibamos aceitar um ‘não’ sem bater o pé feito criança mimada – a não ser que você seja ainda uma criança mimada – então desejo que você cresça....menos mimada.
E finalmente, que a festa seja mais que fogos, comida, bebida, presentes e roupas novas....que a festa seja realmente alegria pura e sincera, e que não se limite a passagem de ano.
Tin tin!!

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