Senso Crítico

Senso Crítico

sábado, 24 de março de 2012

Liberdade, liberdade


Liberdade, liberdade

Estamos vivendo dias confusos. De certa forma estamos perdendo o rumo, o norte. Queremos liberdade, ansiamos por ela, mas que direção devemos tomar para alcançá-la?  As pessoas que buscam a liberdade empunham uma bandeira em que se pode ler a inscrição ‘sim’. Em contrapartida, os grandes inimigos da liberdade empunham a bandeira do ‘não. Modo bem simplista este que estamos adotando para justificar as decisões que tomamos em nossas vidas..
Os adeptos do ‘sim’ tem formularam até uma teoria, a Teoria da Libertação.
Querem ser livres para buscar a felicidade. Mas livres de que, de quem? O que os impede de serem felizes a não ser sua própria confusão mental?
Da forma que estão se comportando, só encontrarão a felicidade por acaso. Procuram a felicidade nos ‘sim’ do dia a dia e todos os que proferirem um ‘não’ são taxados de conservadores, cerceadores da liberdade, retrógrados e preconceituosos.
Preconceito...nunca se usou tanto esta palavra quanto hoje em dia. Acho que nem mesmo na época da escravidão Esta palavra tem sido usada como escudo contra o ‘não’. Lembram da frase? É proibido proibir? Pois então, a cada não pronunciado segue-se uma crítica.
Não gosto de rock – preconceituoso!
Não me sinto a vontade de ficar nu em público – careta!
Sou adepto da fidelidade conjugal – retrógrado!
Sou religioso – beato, carola!
Se você não sabe para onde esta indo, todo caminho o levará para lugar algum.  E é justamente para lugar algum que vejo as pessoas se dirigindo. E para quem não sabe, lugar algum fica bem distante da felicidade. E neste trajeto para lugar algum as pessoas vão dizendo ‘sim. Sim as drogas. Sim ao aborto. Sim a violência doméstica. Sim a prostituição. Sim ao turismo sexual. Sim ao suborno. Sim ao roubo, seja em que escala for.
Para cada erro cometido, uma desculpa:
Para o aborto – não estou preparada para ser mãe. Sou eu que vou carregar esta criança dentro de mim, logo só eu decido se ela nascerá ou não.
Para as drogas – o mundo é cruel, as drogas dão ao menos um alívio temporário. Cada um sabe o que faz da sua vida.
Para o suborno – se eu não aceitar alguém aceita, então...melhor que seja eu a ganhar.
Para a prostituição – é o único meio que tenho de pagar minha faculdade, minha casa, meu carro.
Mas ao que tudo indica, estas pessoas já estão cansadas de buscar desculpar para o que os outros consideram ‘erros’, e a nova estratégia passou a ser descriminalizar.
Liberar as drogas, o aborto, o sexo em público, as vias de fato.Só o que não querem liberar é o roubo do dinheiro público por parte de terceiros. Provavelmente porque se deram conta que este dinheiro sai também de seus bolsos e fará falta na hora de pagar a passagem que os levará até a felicidade...ma hora de pagar a clínica de aborto, de comprar a pedrinha de crack ou a cocaína, na hora de pagar......
Felicidade não se paga com dinheiro, mas com dedicação e bom senso. Se você esta pagando por ela, esta comprando gato por lebre.



A bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.
A paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência.
A serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
A tolerância que nunca replica não é tolerância: é impassibilidade.

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